Neste terreno relativamente apertado, juntos nos perguntamos o como conceber um edifício onde seria interessante ter um apartamento por pavimento.
Imaginamos que seria interessante ter uma piscina que pegasse sol, e quem sabe um terraço para contemplar o entardecer, que seria interessante subir os andares para aproveitar a vista direta com um morro logo ao lado, que seria interessante ter um térreo o mais permeável possível e que se conectasse com a praça em frente.
Decidimos então fazer com que os apartamentos fossem duplex. O núcleo se solta do interior da planta e se volta aos fundos. A face frontal ganha uma varanda de 30m² com piscina e pé direito duplo. Praticamente não existem pilares dentro do apartamento. A planta livre, libera qualquer rigidez, vãos de 8m, formando um salão livre com três fachadas envidraçadas onde as floreiras foram sutilmente foram encaixadas em suas laterais.
No térreo existe uma praça que tem o papel de “hall externo”
encontramos a oportunidade de manejar as vagas para o subsolo e permitir com que a torre toque o chão livremente. Criando uma atmosfera amigável e poética capaz de potencializar a relação com a cidade e seu entorno
No topo do edifício a caixa dá água é colocada cuidadosamente em toda cobertura da planta, com uma abertura em seu meio criando ema espécie de pátio, ou como preferimos chamar, de um museu na cobertura. Um maciço de concreto com frases do arquiteto Hans Broos gravadas nas paredes voltadas para este pátio.